Novos dados 2023 sobre transparência financeira no trabalho

Novos dados 2023 sobre transparência financeira no trabalho

Falar sobre dinheiro é tabu, certo? Errado. Veja como as pessoas realmente se sentem ao discutir finanças, transparência de salário e fatores que determinam a remuneração.

Caio Sampaio, CPRW
Caio Sampaio, CPRW
Especialista em carreira

Novos dados 2023 sobre transparencia financeira no trabalho

Dinheiro. Presente em nossas carteiras, planos de longo prazo e sonhos. Mas, não necessariamente em conversas abertas e anúncios de emprego.

Falar sobre dinheiro ainda evoca emoções, controvérsias e reações mistas. Felizmente, há uma luz no fim do túnel. Com um número crescente de empresas obrigadas por lei a divulgar o que pagam, a transparência financeira está ganhando importância.

Isso vai quebrar o tabu em torno do dinheiro no local de trabalho e além? O tempo vai dizer.

Mas:

Antes que isso aconteça, vamos nos concentrar no que está aqui e agora. Na ResumeLab, entrevistamos mais de 1.000 funcionários para examinar questões prementes como:

Vamos juntos tocar o intocável e entrar na área sem entrada para ver o que nosso estudo revelou.

Compartilhar dados salariais

Novos dados 2023 sobre transparencia financeira no trabalho

Para começar, fizemos algumas perguntas aos entrevistados sobre compartilhar dados salariais. Será que eles são abertos ao falar sobre dinheiro? Vamos descobrir.

  • Um total de 92% dos entrevistados afirmou ser aberto sobre sua remuneração com os parceiros. E, ao contrário, 90% sabem quanto ganha sua cara-metade.
  • A porcentagem caiu ligeiramente no caso de relacionamentos não românticos. 84% dos entrevistados revelaram quanto ganham para seus melhores amigos, que parecem quase igualmente abertos sobre suas finanças. 85% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre o salário de seus melhores amigos.

Até agora tudo bem. Hora de ir mais a fundo.

  • Participantes que ganham menos de 25.000 dólares americanos por ano tendem a ser menos abertos quando se trata de compartilhar dados salariais com seus parceiros (84%) e melhores amigos (76%).
  • Curiosamente, os entrevistados com maior experiência de trabalho (11 anos ou mais) parecem menos ansiosos para falar sobre remunerações com seus melhores amigos do que outros grupos demográficos. 26% afirmaram que não compartilham dados salariais com seus melhores amigos. Além disso, 24% não têm conhecimento sobre a remuneração de seus melhores amigos.

Agora, vamos mudar de um ambiente privado para um profissional. As mesmas regras se aplicam à vida pessoal e ao local de trabalho?

  • 82% dos participantes sabem quanto ganha a maioria de seus colegas. E vice-versa, como declararam 81%. Além disso, para 85% dos funcionários pesquisados, o salário de seu supervisor não é segredo.

Muitas pessoas têm dificuldade em falar sobre finanças. Ainda assim, não é todo mundo, nem em todas as situações, e tampouco pelos mesmos motivos. O tabu em torno do dinheiro é uma questão multifacetada, que depende de vários fatores.

É reconfortante saber que as pessoas estão se tornando mais abertas sobre questões financeiras. Afinal, falar sobre dinheiro não precisa nos deixar com sentimentos de vergonha, culpa ou inveja.

Agora, vamos dar uma olhada mais de perto nos fatores que determinam o salário das pessoas.

Fatores determinantes do salário 

Compartilhar dados salariais

Também investigamos opiniões sobre fatores determinantes do salário.

Segundo os participantes, o salário deveria depender de… [porcentagem de respostas concordo plenamente / concordo um pouco]:

  • seu nível de competência no trabalho – 85%
  • seu nível educacional – 85%
  • sua experiência no trabalho – 84%
  • a importância do seu trabalho para a sociedade – 81%
  • o nível de risco da sua profissão – 77%
  • sua personalidade – 75%
  • sua aparência – 73%
  • sua etnia– 71%
  • seu gênero – 69%
  • sua afiliação política – 66%
  • suas crenças religiosas – 66%

Algumas descobertas de pesquisa mais notáveis ​​para mencionar aqui:

  • Os entrevistados sem nível superior consideraram a experiência de trabalho (66%) e o nível de educacional (61%) menos importantes do que os outros.
  • 91% dos participantes de minorias étnicas concordaram que o salário deveria depender do nível de risco da profissão. Além do mais, para 82%, a afiliação política importa na determinação do salário.
  • Em comparação com outros grupos demográficos, os participantes da pesquisa com maior experiência de trabalho (11 anos ou mais) têm opiniões diferentes sobre os fatores que deveriam determinar nosso salário. O que eles consideraram menos importante do que outros inclui: gênero (43%), aparência (54%), crenças religiosas (47%), afiliação política (47%), personalidade (57%) e etnia (53%).
  • Os participantes que trabalham em empresas pequenas (1 a 2 funcionários) concordaram que o gênero (65%) e as crenças religiosas (67%) deveriam determinar a remuneração. A porcentagem caiu significativamente nas respostas dadas pelos participantes da pesquisa que trabalham para corporações (mais de 501 funcionários). 45% deles afirmaram que o gênero importa na determinação do salário, enquanto 49% possui a mesma opinião sobre crenças religiosas.

Só para constar. É ilegal para um empregador publicar um anúncio de emprego que mostre uma preferência por um candidato por causa de sua raça, cor, religião ou gênero. Tais práticas são proibidas. Consequentemente, todos os entrevistados convencidos de que esses fatores deveriam determinar o salário de alguém estavam errados, para dizer o mínimo.

Acordos salariais pouco claros são apenas um dos pecados do processo de recrutamento. E, por mais triste que seja, a lista não acaba aí. Continue lendo para saber mais.

Falta de faixa salarial nas ofertas de emprego

Fatores determinantes do salario

Procurar emprego não é nada fácil. Em geral, é um processo demorado que exige muito esforço, envolvimento e paciência.

Dezenas de anúncios de emprego, uma lista interminável de responsabilidades e requisitos, mas nenhuma informação sobre salário. Soa familiar? Não é uma surpresa. No entanto, é uma omissão gritante.

Julia Pollak, economista-chefe da ZipRecruiter, relata que apenas cerca de 12% dos anúncios de sites de empregos online nos Estados Unidos incluem faixas salariais. Uma pesquisa separada realizada pela Joblist revelou outro fato interessante. Até 43% dos gerentes de contratação acreditam que divulgar informações salariais em anúncios de emprego atrai melhores candidatos. Bem, esse não é o melhor jogo em equipe que podemos imaginar.

Então, por que tantos empregadores evitam postar informações salariais em ofertas de emprego? Claro, o trabalho não deveria ser apenas dinheiro, mas – sejamos sinceros – as contas não se pagam sozinhas.

“As empresas não querem consumidores informados... porque quanto mais informado o consumidor, mais difícil é negociar economias de qualquer tipo. Definitivamente, existe uma mentalidade de que o trabalho de recrutamento e contratação é trazer a melhor pessoa por nem um centavo a mais do que o necessário. E a melhor maneira de fazer isso não é dizendo quanto você realmente tem disponível.”
Katie Donovanfundadora da Equal Pay Negotiations

Agora, vamos ver o que nossos entrevistados pensam sobre a falta de faixa salarial nas ofertas de emprego. 

Curiosamente, houve algumas disparidades nas respostas dadas por diferentes grupos demográficos. 89% dos entrevistados com mestrado concordaram que uma faixa salarial é obrigatória em anúncios de emprego. Ao mesmo tempo, apenas 66% dos entrevistados sem nível superior compartilharam essa opinião.

Além disso, um total de 80% dos entrevistados declararam ser provável que não se candidatem a uma vaga devido à falta de informação sobre salário.

Também perguntamos aos entrevistados o motivo por que anúncios de emprego não informam o salário. Eles escolheram todas as opções com as quais concordavam. Os resultados foram os seguintes:

“O motivo para a falta de informação sobre salário em anúncios de emprego é que...”

 [*porcentagem de respostas concordo plenamente / concordo um pouco]:

  • a empresa não quer que os concorrentes saibam quanto estão pagando – 82%
  • isso limita as opções de negociação da empresa durante o processo de recrutamento – 82%
  • o salário depende de muitos fatores, não só do cargo em si – 81%
  • a empresa não quer que os funcionários atuais descubram que são mal remunerados – 79%
  • a empresa é desonesta – 77%

A grande maioria dos entrevistados concordou que, graças ao conhecimento do salário que está sendo oferecido (83%) e quanto os outros estão ganhando (81%), você está em posição de argumentar enquanto um candidato a emprego. Além disso, 77% dos participantes acreditam que empresas com anúncios de emprego sem informação sobre salário não são confiáveis.

As empresas acham que estão sendo espertas ao se recusarem a divulgar os salários, mas os candidatos estão ligados. A maioria deles conhece o truque e, como resultado, confia menos nas empresas. Portanto, divulgar o salário pode realmente dar às empresas espertas uma vantagem competitiva.

Saber o que um trabalho paga desde o início torna o processo de procura de emprego muito mais suave. Vale a pena notar que, hoje em dia, os candidatos tendem a ser mais seletivos sobre os cargos para os quais se candidatam. Consequentemente, a informação sobre faixa salarial pode ajudá-los a restringir suas opções.

Vamos adiante para descobrir ainda mais resultados da pesquisa.

Ganham muito pouco, demais ou o certo?

Ganham muito pouco, demais ou o certo

Embora a transparência salarial ainda não tenha se tornado o novo padrão, existem algumas maneiras de saber quanto dinheiro você pode ganhar em um determinado trabalho. O site vagas.com.br compartilha esses dados.

Usamos informações sobre médias salariais e pedimos a opinião dos entrevistados. Quais empregos foram considerados remunerados em excesso ou mal remunerados, e quais ganham adequadamente? Verifique você mesmo. As profissões estão listadas em ordem alfabética.

  • Advogado – R$ 3.539,00
  • Ganha mal – 13% | Ganha adequado – 50% | Ganha demais – 37%

  • Assistente administrativo – R$ 1.782,00
  • Ganha mal – 13% | Ganha adequado – 74% | Ganha demais – 13%

  • Auxiliar de escritório administrativo – R$ 1.326,00
  • Ganha mal – 17% | Ganha adequado – 57% | Ganha demais – 26%

  • Auxiliar de limpeza – R$ 1.130,00
  • Ganha mal – 23% | Ganha adequado – 52% | Ganha demais – 25%

  • Bombeiro – R$ 2.285,00
  • Ganha mal – 19% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 27%

  • Carpinteiro – R$ 1.830,00
  • Ganha mal – 17% | Ganha adequado – 55% | Ganha demais – 28%

  • Contador – R$ 4.238,00
  • Ganha mal – 15% | Ganha adequado – 53% | Ganha demais – 32%

  • Dentista – R$ 4.316,00
  • Ganha mal – 14% | Ganha adequado – 49% | Ganha demais – 37%

  • Desenvolvedor de software – R$ 3.455,00
  • Ganha mal – 12% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 34%

  • Eletricista instalador – R$ 1.934,00
  • Ganha mal – 15% | Ganha adequado – 52% | Ganha demais – 33%

  • Enfermeiro – R$ 3.542,00
  • Ganha mal – 15% | Ganha adequado – 53% | Ganha demais – 32%

  • Especialista em marketing – R$ 7.685,00
  • Ganha mal – 14% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 32%

  • Gerente de operações – R$ 8.680,00
  • Ganha mal – 12% | Ganha adequado – 52% | Ganha demais – 36%

  • Garçom – R$ 1.314,00
  • Ganha mal – 22% | Ganha adequado – 56% | Ganha demais – 22%

  • Garçom de bar – R$ 1.498,55
  • Ganha mal – 25% | Ganha adequado – 49% | Ganha demais – 26%

  • Mecânico automotivo – R$ 1.968,00
  • Ganha mal – 15% | Ganha adequado – 59% | Ganha demais – 26%

  • Médico assistente – R$ 8.115,00
  • Ganha mal – 21% | Ganha adequado – 56% | Ganha demais – 23%

  • Médico Clínico Geral – R$ 10.597,00
  • Ganha mal – 13% | Ganha adequado – 48% | Ganha demais – 39%

  • Motorista de caminhão – R$ 1.785,00
  • Ganha mal – 17% | Ganha adequado – 56% | Ganha demais – 27%

  • Operador de caixa – R$ 1.242,00
  • Ganha mal – 23% | Ganha adequado – 55% | Ganha demais – 22%

  • Policial militar – R$ 4.058,00
  • Ganha mal – 15% | Ganha adequado – 57% | Ganha demais – 28%

  • Professor de Ensino Médio – R$ 2.872,00
  • Ganha mal – 16% | Ganha adequado – 53% | Ganha demais – 31%

  • Representante de atendimento ao cliente – R$ 1.183,00
  • Ganha mal – 16% | Ganha adequado – 53% | Ganha demais – 31%

  • Servente de obras – R$ 1.310,00
  • Ganha mal – 18% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 28%

  • Trabalhador braçal – R$ 1.212,07
  • Ganha mal – 20% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 26%

  • Vendedor de varejo – R$ 2.499,00
  • Ganha mal – 25% | Ganha adequado – 49% | Ganha demais – 26%

  • Zelador – R$ 1.082,00
  • Ganha mal – 21% | Ganha adequado – 54% | Ganha demais – 25%

Está bem. Análise rápida.

Advogados, gerentes de operações, especialistas em marketing e enfermeiros. Uma combinação interessante, não é? O que eles têm em comum é que as pessoas acreditam ser as profissões que mais ganham em excesso.

Vamos mais a fundo.

  • 40% dos entrevistados que trabalham no setor educacional afirmaram que os trabalhadores braçais ganham em excesso. 25% pensavam o mesmo sobre os assistentes administrativos.
  • 47% dos participantes autônomos declararam que os gerentes de operações ganham demais.
  • Os entrevistados com maior experiência de trabalho (11 anos ou mais) foram os que mais marcaram as profissões como mal remuneradas. Isso ficou evidente em especial no caso de empregos com salários mais baixos. Isso inclui: garçom de bar (42%), auxiliar de limpeza (43%) e vendedor de varejo (42%). O percentual entre parênteses refere-se a pessoas que avaliaram essas profissões como mal remuneradas. Quanto mais você vê, mais empático você se torna? Provavelmente.

Curiosamente, o estudo não revelou nada para relatar sobre os empregos mais mal remunerados. Quanto às profissões citadas como adequadamente remuneradas, as quatro primeiras foram assistente administrativo, mecânico automotivo, auxiliar de escritório administrativo e policial militar.

Hora de passar a palavra aos nossos entrevistados.

Em suas próprias palavras

A pesquisa também incluiu uma seção separada onde os entrevistados podiam compartilhar – em suas próprias palavras – como se sentiam sobre falar abertamente de dinheiro. Em geral, a grande maioria dos entrevistados considerou a transparência financeira positiva e necessária. Vejamos algumas de suas respostas.

“Em geral, sinto que uma maior transparência salarial é algo positivo. Eu realmente gostaria de saber quanto outras pessoas com meu nível de experiência na minha empresa estão ganhando, porque francamente sinto que sou muito mal pago.”

“Acho que é importante ser aberto sobre dinheiro. É uma parte necessária da vida e não algo para se envergonhar. A transparência financeira é um modo importante de se manter organizado, controlar suas despesas e evitar fraudes.”

“Acredito que ser aberto sobre dinheiro é essencial para construir uma base financeira sólida. É importante ter conversas honestas sobre nossas finanças para garantir que estamos nos preparando para o sucesso. A transparência financeira pode nos ajudar a identificar áreas onde podemos melhorar e nos ajudar a planejar melhor nosso futuro. Também pode nos fornecer uma compreensão extra sobre nossa própria situação financeira e nos dar confiança para tomar decisões inteligentes.”

“Devemos ser abertos sobre salários, principalmente porque muitas vezes descobrimos disparidades com base em raça e gênero.”

“No fim das contas, seja em questões salariais ou financeiras, a transparência é boa para a família e para o país.”

“Na minha opinião, é importante ser aberto e honesto ao falar sobre dinheiro. É um assunto delicado, mas discutir isso de forma aberta pode ajudar a criar um maior conhecimento e compreensão financeira. Acho importante estabelecer limites, principalmente ao falar com familiares ou amigos, e respeitar a privacidade das pessoas caso não queiram compartilhar determinadas informações. Ter conversas sobre orçamento, economia e investimentos pode ser muito benéfico para todos os envolvidos.”

“Concordo, é ridículo que não falamos o suficiente sobre dinheiro, já que é algo essencial para nossas vidas.”

Transparência financeira é um dos assuntos mais discutidos na área de negócios hoje. A transparência gera confiança, estabelece uma cultura de abertura e aumenta o envolvimento dos funcionários. E mais, o aumento da transparência salarial atrai e retém os melhores talentos. Por último, mas não menos importante. Também é vital para reduzir as disparidades salariais entre homens e mulheres e para abordar outros fatores de disparidades salariais, como a raça.

Ao mesmo tempo, o tabu em torno do dinheiro ainda existe.

Visão sobre o tabu em torno do dinheiro

Visao sobre o tabu em torno do dinheiro

O que torna o tabu em torno do dinheiro tão poderoso é a crença comum de que o dinheiro é uma medida de status e poder.

“Sabemos instintivamente que, assim que falarmos os números, serão seguidos por um juízo de valor. Pode ser positivo ou negativo, mas uma vez que você colocou um número em sua dívida, sua poupança ou sua renda, você abriu a porta para comparações específicas.”
Sarah Newcombeconomista comportamental da Morningstar

Então, o que podemos fazer para quebrar o tabu em torno do dinheiro? Bem, conversar.

Vamos descobrir o que os participantes do nosso estudo pensam sobre isso.

  • 66% dos entrevistados consideraram que falar sobre dinheiro é algo rude. Vale a pena notar que apenas 36% dos funcionários de grandes empresas (mais de 500 colaboradores) compartilharam essa visão.
  • Ao mesmo tempo, 86% dos participantes afirmaram que ter conversas sobre dinheiro é algo necessário. Além disso, 85% concordaram que falar abertamente sobre dinheiro se tornaria o novo padrão mais cedo ou mais tarde.

As pessoas exploram o espaço, desenvolvem IA, criam novas tecnologias... E muitos ainda acham desconfortável falar sobre dinheiro. Uma espécie de paradoxo.

Não é hora de normalizar o que é normal? Transparência financeira é a resposta.

Conclusão

Veja um resumo das nossas descobertas:

  • 8 entre 10 participantes acreditam que os empregadores deveriam sempre explicar como o salário é determinado.
  • Um total de 80% dos entrevistados declararam ser provável que não se candidatem a um emprego devido à falta de informações sobre a faixa salarial.
  • 77% dos funcionários entrevistados concordaram que a falta de informação sobre salário em anúncios de emprego deveria ser ilegal.
  • Para 79% dos participantes, omitir o salário dos anúncios de emprego é um sinal de que a empresa não quer que os funcionários atuais descubram que são mal pagos.
  • 86% dos participantes afirmaram que ter conversas sobre dinheiro é algo necessário.
  • Advogados, gerentes de operações, especialistas em marketing e enfermeiros foram consideradas as profissões que mais ganham em excesso.

Metodologia

Os resultados apresentados foram obtidos por meio de uma pesquisa com 1.046 entrevistados usando uma ferramenta personalizada de enquete online. Eles foram perguntados sobre suas atitudes em relação ao dinheiro, transparência financeira e fatores determinantes do salário. As perguntas incluíam do tipo sim ou não, questões baseadas em escala relacionada aos níveis de concordância com uma afirmação, perguntas com possibilidade de múltipla escolha de uma lista de respostas potenciais e perguntas que permitiram respostas abertas. Todos os entrevistados incluídos no estudo foram aprovados em uma pergunta de verificação de atenção.

Limitações

Os dados apresentados baseiam-se em autorrelatos de um grupo aleatório de entrevistados. Cada pessoa que participou de nossa pesquisa leu e respondeu a cada pergunta sem nenhuma administração de pesquisa ou interferência. Existem muitos problemas potenciais com dados autorrelatados, como memória seletiva, exagero, atribuição ou redução. Algumas perguntas e respostas foram reformuladas ou condensadas para maior clareza e facilidade de compreensão para os leitores.

Declaração de uso justo

Quer compartilhar os resultados de nossa pesquisa? Vá em frente. Sinta-se à vontade para usar nossas imagens e informações onde desejar. Apenas seja transparente e adicione um link para esta página, por favor – isso permitirá que outros leitores se aprofundem no tópico.

Fontes

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Caio Sampaio, CPRW
Escrito porCaio Sampaio, CPRW
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Caio é um especialista em desenvolvimento profissional com 4 anos de experiência e mais de 50 artigos publicados na ResumeLab. Ele é um redator de currículos profissional certificado (CPRW) desde 2021 e busca ajudar no desenvolvimento profissional de trabalhadores de todas as indústrias

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